quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Perdida por Carina Rissi


Perdida por Carina Rissi  
Título: Perdida
Autor: Carina Rissi
ISBN: 9788576862444
Editora: Verus
Ano: 2013
Páginas: 364
Categoria: Literatura Nacional / Romance

Sinopse:
Sofia vive em uma metrópole e está acostumada com a modernidade e as facilidades que ela traz. Ela é independente e tem pavor à mera menção da palavra casamento. Os únicos romances em sua vida são aqueles que os livros proporcionam. Após comprar um celular novo, algo misterioso acontece e Sofia descobre que está perdida no século dezenove, sem ter ideia de como voltar para casa – ou se isso sequer é possível. Enquanto tenta desesperadamente encontrar um meio de retornar ao tempo presente, ela é acolhida pela família Clarke. Com a ajuda do prestativo – e lindo – Ian Clarke, Sofia embarca numa busca frenética e acaba encontrando pistas que talvez possam ajudá-la a resolver esse mistério e voltar para sua tão amada vida moderna. O que ela não sabia era que seu coração tinha outros planos... “Perdida” é uma história apaixonante com um ritmo intenso, que vai fazer você devorar até a última página.
  
                                                                                   "Um Amor Ultrapassa As Barreiras do Tempo" 
Classificação:
 


Resenha

Imagine o mundo há dois séculos, imaginou? Qual séria a sua atitude vivendo em uma época ue possui uma vasta e inegável diferença ao  século no qual você pertence tanto social, política, comportamental, entre outras. Vivemos em uma mundo contemporâneo, cercado de tecnologias, eletrodomésticos e utensílios que sem duvidas fazem as nossas 24 horas do dia um pouco mais fáceis.

Sofia Alonso
tem 24 anos, e como a maioria das pessoas está acostumadas com a facilidade que a vida moderna proporciona. Réfem de objetos que ela acha indispensáveis - como celular, computador, micro-ondas entre outras.
Depois de um pequeno e irrevogável acidente com o seu celular ultramoderno, Sofia sai em busca de um novo aparelho, mas mal sabe que o pequeno aparelho prateado que acabara de comprar –de uma vendedora um tanto que estranha- não funcionará como o esperado. Ao tentar ligar o telefone, Sofia é transportada para 1830, sim ela estará perdida no século XIX e não em a mínima ideia de como voltar para casa. A única certeza é que isso NÃO PODE estar acontecendo.

“- Mas eu já encontrei senhorita - Já? - Sim. Mas não pode dar certo - Resmungou desolado. - E por que não? – murmurei, ainda assim minha voz tremeu. - Porque ela não pode ficar – me lançou um sorriso triste”[pág. 152]
Porém isso estava realmente acontecendo, em um piscar de olhos ela foi transportada para outro século, com direito a um rapaz gentil, atencioso, prestativo e másculo em um cavalo. Uma cena que jamais aconteceria se estivesse no século XXI, Ian Clarke – seu salvador- a recebe em sua casa e providencia tudo que sua nova hospede necessita, já que saia jeans, camiseta e all-star vermelho não eram considerados adequados para aquela época. Sofia não desmente a história de Ian, ele achava que ela tinha sido assaltada na estrada por um bando agressivo.

Extremamente cética em relação a romances- a única exceção são os livros de Jane Austen que ela devora com paixão, de repente ela esta vivendo em um universo que só conhecia através dos livros. Não são apenas os vestidos longos e os bailes, mais também de paixões arrebatadoras. Acompanhar o dia-a-dia de Sofia dois séculos atrás prova ser hilário, as suas reações a descobertas garantem muitas risadas e até um momento de tensão (Um viva aos banheiros modernos!)
A história gira em torno do principal objetivo da personagem: VOLTAR PARA CASA, o que nos deixa curiosos a respeito do final, já que nos apaixonamos por personagens singulares como a Elisa, irmã de Ian.
O que posso dizer é que “Perdida” está entre os meus livros favoritos, uma leitura leve, divertida, às vezes previsível, mas não perde o charme de contos de fada. Um livro nacional que me surpreendeu e conquistou a cada linha. 362 paginas de uma leitura deliciosa.

“-Não estou me saindo muito bem. Mas essa é a primeira vez que me apaixono – e sorriu timidamente. ” [pág. 221]

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